Chic é um Bravo, por impulso, meter-se num avião e vir pedalar para a Póvoa de Lanhoso

Pois é, companheiros (as), no passado fim-de-semana resolvi dar uma saltada cá à terra, não com o intuito de visitar a família (era o que estavam á espera que dissesse 😊), mas sim para matar o meu vício.

Farto deste “dolce fare niente” por Terras Helvéticas e sentido um enorme desejo de pedalar, vai daí, toca a marcar uma viagem (não numa qualquer low cost, mas sim na nossa TAP, o que é Nacional é Bom), mesmo em cima da hora, com destino à Póvoa de Lanhoso.

Como é sabido, a última vez que andei de bicla foi no anterior report, pelo que à semelhança do SEXO, o uso faz o órgão e nada melhor do que “curtir as carnes” em cima duma bicla (só para entendidos 😊).

A volta BDP por mim escolhida foi a Nº 05, com uma altitude mínima de 117 mts e uma altitude máxima de 618 mts. Não se trata de uma volta fácil, bem durinha diga-se de passagem (só para “connaisseurs”), com cerca de 1’256 mts de acumulado de subida para 35 kms.

Não andava de bicla há cerca de 3 meses, mas mesmo assim e porque de um Bravo estamos a falar, consegui efectuar a mesma em cerca de 4 horas, tendo acompanhado os meus camaradas ao ritmo imposto (acho que foram simpáticos, uma vez que não me puseram a deitar os “bofes” pela boca fora).

Claro que em algumas partes do percurso, ocorreu-me desistir, terminar, abortar a volta, mas graças ao companheirismo existente neste grupo e sobretudo à voz de comando do Bravo Sénior, afinal um Bravo é um Bravo sob qualquer circunstância 😊, acabei por concluir a mesma e acreditem que a sensação de missão cumprida é realmente muito boa, pois a partir daí nada é como dantes, tudo é possível.

A título de curiosidade, neste momento peso menos 10 kgs do que quando resolvi iniciar o meu périplo por Terras Helvéticas, agora estou na fase Bruce Lee (estou com o corpo seco), sem qualquer tipo de gordura acumulada.

Pelos vistos, as caminhadas de montanha, efectuadas no meio da neve, tal qual Rocky quando treinava para o III, tem-me fortalecido quer a caixa torácica, quer os membros inferiores, uma vez que não tive qualquer problema a nível respiratório e pós volta.

Não tirei fotos da volta, uma vez que a mesma se encontra catalogada no site BDP, mas mesmo assim não resisti a colocar estas 5, uma vez que retratam bem o local onde a mesma se desenrolou.

Embora o meu corpo esteja longe, a minha mente e alma encontram-se em Portugal, mais especificamente na Póvoa de Lanhoso. Ai, como gosto desta aldeia alentejana plantada no coração do Minho e que saudades 😊.

O facto de estar ausente, contribuiu a meu ver para que o “restrito” grupo Bravos do Pelotão se mantenha ainda mais unido. Como sempre a porta do grupo encontra-se “escarrapachada”, mas, no entanto, o pessoal “foge” de nós como o Diabo da água benta, vá se lá saber porquê 😊 (eu sei que sabem porquê 😊)

Bom, por agora é tudo, e bamos ber até quando resfrio o meu novo impulso…


Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira

Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…


P.S: Para os que eventualmente possam pensar que esta crónica não passa de uma conversa da treta (que me desculpe o António Feio, Paz à sua alma), remeto a cópia dos bilhetes de avião (ver datas e nome).

Bem sei que não tenho de provar nada, mas é só para que conste, afinal o meu patrocinador é Suíço 😊.

Podem visualizar esta crónica com os respetivos comentários às fotos no FORUM BTT. Ler o post (resposta) #08.