Quando o dilúvio me apanhou em Friande

A cada regresso à Terra Mãe, torna-se para este Bravo cada vez mais complicado não rolar em companhia dos restantes camaradas de armas.

Em outubro desloquei-me a Portugal tendo acabado como não podia deixar de ser por colocar o meu “but” em cima de um “bélo”.

Há já algum tempo que em mensagens trocadas com os meus companheiros ouvia falar de uma volta que dava pelo nome de “Friande Invertida”.

A volta de Friande em si é já um espetáculo pois subimos desde a Póvoa de Lanhoso ao miradouro de São Mamède. Quem já fez alguns dos passeios do Maria da Fonte sabe do que falo, neste caso pelos vistos a volta seria efetuada em sentido contrário.

Falamos de +/- 35 kms em que a altitude mínima é 120 mts e a máxima 696 mts, para um acumulado de 1’200 mts.

Sabia de antemão que iria chover, aquilo que não sabia é que iríamos apanhar com uma tromba de água como já há muito não via.

Estes bravos já rolaram “par le passé” com alerta amarelo para os lados de Amares e agora enfrentaram um “dilúbio” que faria “rougir” o Noé.

Como escreveu Alberto Caeiro “Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem, cada um é como é”, mas que não “habia nexexidade, não habia”…


Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica…

Alexandre Pereira

Um Bravo do Pelotão, neste caso sem…

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